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Mais uma vez a natureza presenteou o município de Vila Velha com o nascimento de 31 filhotes de tartaruga-cabeçuda ou mestiça (Caretta caretta). O nascimento aconteceu no final da tarde desta segunda-feira (30), na Praia de Itaparica.
No Brasil, as áreas prioritárias da desova dessa espécie estão localizadas nos litorais norte do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, e ao longo do litoral de Sergipe. Os ninhos que estão presentes na faixa entre Conceição da Barra (ES) e Saquarema (RJ) são monitorados pela empresa Ambipar, que aqui no município conta com apoio da prefeitura de Vila Velha.
Uma das principais ameaças às tartarugas marinhas é a ingestão acidental do plástico. O biólogo e coordenador de educação ambiental, Daniel Motta, explica que cada vez mais são encontrados materiais plásticos nesses animais: “Mais da metade dos resíduos encontrados no mar são plásticos. Quando um animal se alimenta acidentalmente deles, tem a falsa sensação de saciedade e, por não se alimentarem corretamente, ficam desnutridos e morrem por inanição”, ressaltou.
Vale lembrar que, diariamente, a prefeitura, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos, recolhe certa de cinco toneladas de resíduos deixados nos 32km de orla do município. Este quantitativo refere-se aos resíduos de quiosques, ambulantes e, principalmente, os deixados na areia pelas pessoas que usufruem das praias.
A secretária interina de Meio Ambiente, Isabela Igreja, pede apoio à população: “A prefeitura faz sua parte limpando e fiscalizando o litoral de Vila Velha. Cabe também à população contribuir, não descartando os resíduos nas areias das praias. Todos somos responsáveis para manter o meio ambiente da nossa cidade cada vez melhor e agradável para se viver”, finalizou.
O que fazer se encontrar animais marinhos?
Devido à importância do assunto, a prefeitura de Vila Velha orienta que, ao encontrar algum ninho de tartaruga ou algum animal marinho vivo ou morto, na areia das praias do nosso município, a instrução é ligar para o número 0800 039 5005, telefone referente ao Projeto de Monitoramento de Praias (PMP), que acionará uma equipe responsável para o resgate do animal. É importante salientar que, ao encontrar algum animal marinho na areia da praia, não é para encostar ou mover o mesmo.
Texto: PMVV/Rodrigo Elias| Foto: PMVV/Kielson Nascimento
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