Por Luciana Santos*
A política do PÃO e CIRCO (panem et. circenses em latim) visa distrair a população, em sua maioria, os pobres, através da promoção de grandes eventos esportivos, artísticos, festas e cartões com dinheiro para o povo usar como quiser.
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A política do PÃO e CIRCO atualmente se soma à política dos políticos influencers, que usam as redes sociais mascarando e maquiando a realidade fazendo com que o povo se engane com fatos omitidos ou até mesmo mentiras. Mas em suas postagens, a cidade é um mar de rosas perfeita. Acredite, quem quiser.
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Prática essa que se alastrou inclusive com políticos na Grande Vitória usando dessa tática para convencimento social.
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Originária no Império Romano, a política de PÃO e CIRCO é muitas vezes pano de fundo para esconder a corrupção e as mazelas sociais da população.
Para muitos gestores é uma forma de manter a sociedade sob controle dando lhe uma compensação pela ausência de direitos.
Mas a atual degradação política é tamanha que temos visto uma política, em especial nas cidades, de mais circo, e nem pão.
Esse tipo de política evita o levante popular contra os governantes. No verão, por exemplo, o uso do esporte e de shows são convenientes para distração social.
Assim, espetáculos são usados para fazer as massas esquecerem dos problemas como saneamento básico, atendimento à saúde, educação de qualidade, segurança pública, urbanidade, infraestrutura, desemprego, etc.
Hoje, a maioria das cidades tem sido uma Roma, com imperadores no cargo eletivo, nenhum pouco preocupados com o diálogo e na garantia da dignidade e a cidadania da população.
São higienistas, segregadores, maqueiam as vias públicas, fazem péssimo uso dos impostos e pouco se importam em garantir a qualidade de vida para os cidadãos.
No entanto, as mesmas redes sociais usadas para mascarar a situação real, também são usadas no contraponto com o povo fazendo às vezes derreter as maquiagens sociais e esfarelando o pouco de pão dado pelos políticos influencers ao seu povo. Ou seja, se apegar nas redes é um risco.
Outubro tá chegando. Ano de eleição municipal. Que o vento traga mudanças. Positividade e grandeza nas ações dos homens como um todo.
Por Luciana Santos, professora, escritora, fundadora e imortal da Academia Capixaba de Letras da Diversidade (ACALED).
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