Por Nilton Junior*
Vivemos um momento onde a transformação organizacional é real. A quebra de antigos modos de trabalho mecanicista e e a vinda de novos e poderosos conceitos que mudam nosso dia a dia são fortes.
Nesse contexto, temos o empowerment, como uma força propulsora, capacitando indivíduos a assumirem o controle de suas trajetórias profissionais e o RH Ágil que vem para traçar novas formas de trabalho dentro da gestão de gente. Essa transição dos modelos tradicionais de gestão para a abordagem ágil, oferecendo uma reflexão sobre como essa evolução redefine a dinâmica do ambiente de trabalho moderno, é o que tentarei trazer aqui.
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À medida que nos despedimos dos modelos tradicionais, examinar algumas estruturas rígidas e hierárquicas é uma forma de comparar e equiparar as competências estratégicas que nosso mercado demanda. Esses paradigmas, embora tenham servido como pilares por décadas, muitas vezes impediam a inovação e a agilidade. Entre os pensamentos clássicos, destacamos os ensinamentos que moldaram as práticas de recursos humanos e as limitações que essas teorias começaram a revelar em um mundo em constante evolução.
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Nesta transição está o empowerment, que chega para amplificar a simples delegação de responsabilidades. Concede poder, autoridade e responsabilidade aos indivíduos ou grupos, permitindo que assumam o controle de suas vidas, tomem decisões informadas e alcancem seus objetivos. Na esfera organizacional, o empowerment dos colaboradores envolve capacitá-los com recursos, conhecimento e autonomia para contribuir de maneira mais significativa para o sucesso da empresa.
Esse conceito promove um ambiente onde as pessoas se sentem capacitadas e valorizadas, resultando maior motivação, engajamento e produtividade, e aí chega o RH Ágil, uma verdadeira revolução nas práticas de gestão de pessoas, abraçando a flexibilidade, a colaboração e a adaptação contínua, representando a agilidade, colaboração e formas mais humanas de gestão. O RH Ágil catalisa mudanças culturais significativas, promovendo um ambiente onde as hierarquias cedem lugar à colaboração e à responsabilidade compartilhada. As vantagens tangíveis do RH Ágil: capacidade de resposta rápida às mudanças de mercado até a promoção da inovação e do engajamento.
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No entanto, não ignoramos os desafios, reconhecendo que a transição para o RH Ágil demanda uma mudança cultural profunda, encontrando resistência em estruturas estabelecidas e mentalidades mecanicistas até porque temos diversas empresas e gestores que ainda trazem o pensamento antigo de gestão, mais preocupados em números do que em pessoas, sem pensar que que quando bem geridas, pessoas alavancam muito mais os tais números que eles buscam. Ressalto a importância de encontrar um equilíbrio entre a sabedoria dos modelos tradicionais e a inovação trazida pelo RH Ágil. O caminho para o futuro organizacional reside na capacidade de criar uma cultura que valorize a adaptabilidade, a colaboração e a autonomia, onde cada indivíduo é capacitado a contribuir significativamente para o sucesso coletivo.
Então, quando falamos de estruturas organizacionais, devemos largar as estratégias de controle por serem extremamente hierarquizadas, para o método aqui apresentado do empowerment com mais valor aos colaboradores, suas opiniões e experiências. Fortalecido por um ambiente mais estratégico e ágil, onde a gestão de gente se crie nos moldes desta inovação, e que juntos, só fortalecem as empresas diante esse mercado cada vez mais VUCA e BANI, e por que não RUPT?
*Nilton Junior é um profissional multifacetado com trajetória desde a criação editorial até o desenvolvimento humano. Formado em Comunicação Social, destaque em marketing, experiência diversificada em varejo, comunicação interna e educação. Atualmente, como design de conteúdo, integra habilidades gráficas, audiovisuais e web, com foco em inovação, desenvolvimento organizacional e criação de conteúdo para educação corporativa.
Edição - Douglas Dantas
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