Com participação de mais de 150 pessoas, o 18º Café Empresarial da Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila) apresentou as principais novidades sobre a ferrovia que será construída pela Vale e irá movimentar a economia municipal e estadual. O projeto já está em andamento e o próximo passo é o pedido do licenciamento ambiental.
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O presidente da Assevila, Marco Túlio Ribeiro Fialho, deu as boas-vindas aos presentes e iniciou o evento dizendo que a instituição existe por conta da participação de tantos agentes e que trabalha para o crescimento de Vila Velha.
“A entidade tem conselhos temáticos, que realizam trabalhos junto à prefeitura e pela própria instituição. Entre os objetivos desses conselhos está identificar demandas da população para colocá-las em execução, entre outras. O projeto da Vale chega para trazer desenvolvimento para a cidade”, avaliou.
Marco também destacou o papel da Assevila: “Desenvolvemos mapeamento de riscos e oportunidades, por meio de pesquisas, análises de indicadores, benchmarking e evidências que auxiliem na formulação de políticas públicas e gestão, além de defender os interesses da classe empresarial, articulação com o poder público, estratégia e interlocução com os stakeholders do processo decisório.
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Danielle Pinto, gerente de Regulatório da Vale, apresentou o projeto que a empresa está desenvolvendo. “A Vale valoriza a construção de parcerias e está muito feliz em estar aqui.
A ferrovia vai sair de Santa Leopoldina e vai até a Samarco, em Ubu, Anchieta, passando por Vila Velha, Cariacica, Viana e Guarapari. Ao todo, são 100 km de estrada de ferro. O prazo de execução é de 60 meses e as obras vão custar R$ 6 bilhões. Os próximos passos são o licenciamento ambiental e as desapropriações. Serão mais de 1.500 contratações”.
Ainda segundo Danielle, essa iniciativa é um compromisso da empresa e que traz benefícios para todos. “A empresa ganha com a interação com a comunidade, que é um valor da Vale, e o Estado e o município de Vila Velha com o desenvolvimento do Sul do Estado”.
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O prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borga, iniciou sua fala destacando que o desenvolvimento da Região 5 será nítido com a chegada do projeto da Vale.
“Cinquenta e quatro por cento de Vila Velha é rural e faz parte da Região 5, ou seja, ainda temos espaço para construir ordenadamente o município. Entendemos que são necessárias várias frentes. Estamos com o projeto para fazer a segunda ponte sobre o Rio Jucu, a fim de ter o pleno escoamento da Região 5. Também vamos dar início a uma Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) e dialogamos com quem quer investir em Vila Velha. Acreditamos no desenvolvimento e no planejamento estratégico e isso traz bons frutos”.
Também de acordo com o prefeito de Vila Velha, a cidade está preparada para contribuir com o andamento do projeto da Vale para que a instalação da ferrovia seja o mais breve possível, além de disponibilizar mão de obra para fazer a construção e manutenção do ramal.
Na oportunidade, foi anunciado o Prêmio Empresarial de Vila Velha, que será no dia 14 dezembro, no 18º Batalhão de Infantaria.
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