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Após repercussão, Caixa recua de cobrar pix. Demais instituições já iniciaram cobrança.


O maior banco do país em número ativo de clientes, 148 milhões, anunciou que passará a cobrar as transações realizadas usando chaves PIX.


No entanto, após a repercussão negativa do mercado, o Palácio do Planalto ordenou que a Caixa Econômica Federal recue na cobrança de tarifa sobre transferências via Pix de pessoas jurídicas.


Em comunicado ao mercado, a Caixa Econômica Federal havia informado que a partir de 19 de julho, iniciaria a cobrança exclusivamente de clientes pessoa jurídica privada. A prática já é realizada por outras instituições financeiras e autorizada desde novembro de 2020 pelo Banco Central.



O Banco Central não define uma tarifa fixa ou um limite, cabendo aos bancos determinar quanto — e se — vão cobrar. Alguns deles oferecem pacotes de serviços específicos para empresas, que podem ou não incluir transferências via Pix gratuitas.


Confira abaixo os valores e as instituições que já estão cobrando pelo Pix.


Caixa Econômica Federal (anunciado, posteriormente suspenso)

Transferência Pix:

0,89% do valor da operação, com mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 8,50

Envio de Pix de pessoa jurídica para pessoa física por inserção manual de dados, chave Pix e por iniciador de pagamento; Envio de Pix de pessoa jurídica para pessoa jurídica por inserção manual de dados e chave Pix.


Compra Pix:

0,89% do valor da operação, com mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130

Recebimento de Pix em transações de pessoa física para pessoa jurídica por inserção dos dados bancários, iniciador de pagamento, chave Pix e QR Code estático; Recebimento de Pix em transações de pessoa jurídica para pessoa jurídica por QR Code estático e iniciador de pagamento.


Check-out Pix:

1,20% do valor da operação, com mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130.

Recebimento de Pix em transações de pessoa física para pessoa jurídica por QR Code dinâmico; Recebimento de Pix em transações de pessoa jurídica para pessoa jurídica por QR Code dinâmico.


Banco do Brasil

Clientes PJs (exceto MEIs e EIs) podem ser cobrados toda vez que enviam um Pix via dados manuais ou chave Pix. As taxas são de: envio de Pix: 0,99% do valor transferido (mínimo R$ 1, máximo de R$ 10); recebimento de Pix: 0,99% do valor recebido (máximo de R$ 140).


Bradesco

A tarifa é cobrada sobre as pessoas jurídicas.

Envio de Pix: 1,4% do valor transferido (mínimo R$ 1,65, máximo de R$ 9); recebimento de Pix: 1,4% do valor recebido (mínimo de R$ 0,90, máximo de R$ 145).


Itaú Unibanco

Envio de Pix: 1,45% do valor transferido (mínimo R$ 1,75, máximo de R$ 9,60); recebimento de Pix: 1,3% do valor recebido (máximo de R$ 150).


Nubank

Transações via Pix são gratuitas.


PagBank

Transações via Pix são gratuitas.




Santander

Envio de Pix: 1,4% do valor transferido (mínimo R$ 1,75, máximo de R$ 9,60); recebimento de Pix via QR code estático ou dinâmico: R$ 6,54; recebimento de Pix via Checkout ou GetNet: 1,4% do valor recebido (mínimo de R$ 0,95). MEIs e EIs são sempre isentos de tarifas para enviar Pix ou receber por meio de QR Code estático, embora o BC tenha definido um limite de apenas 30 transações gratuitas para este grupo.


Banestes

O Banestes não realiza nenhum tipo de cobrança para transações via Pix dos clientes.

Além disso, o banco informa que não há previsão para inserção de tarifas de cobrança.



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