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Empresários querem mais obras estruturantes para Vila Velha




Um encontro realizado entre empresários de Vila Velha, secretários de Estado e membros do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) foi o cenário para um importante debate sobre obras de infraestrutura e seus impactos na logística e qualidade de vida do município. Durante o evento, promovido pela Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila), o setor questionou sobre o andamento de algumas obras e projetos estruturantes que possam tornar a cidade mais competitiva no cenário nacional.



O XVI Café Empresarial aconteceu no Hub+ Conecta Vila Velha, no Shopping Praia da Costa, em Vila Velha. Segundo o presidente da Assevila, Marco Túlio Ribeiro Fialho, o tema debatido é de extrema importância para que o desenvolvimento do município especialmente no momento em que a Reforma Tributária tramita no Congresso Nacional .



“Sabemos que a reforma vai impactar diretamente na arrecadação do Espírito Santo. Temos dez anos de garantia dos incentivos para potencializarmos o desenvolvimento para Vila Velha. Obras de infraestrutura e melhorias na parte logística são fundamentais ”, declarou.





O evento teve a realização de uma mesa redonda que contou com as participações dos secretários de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, e de Meio Ambiente, Felipe Rigoni, da procuradora-geral de Justiça do Estado, Luciana Andrade, além do diretor da Multilift, Luiz Fernando Vilella, e o presidente da Ambiental/AEGEA, Justino Brunelli. O debate foi coordenado por João Flávio Figueiredo, jornalista do Folha Business. Os convidados comentaram como tem trabalhado para que obras estruturantes saiam do papel com maior agilidade e eficácia.






Fábio Damasceno destacou as obras de ampliação da Terceira Ponte, que devem ser entregues até o final do mês de agosto, além de falar sobre o aquaviário, a Rodovia do Sol, a alça da ponte ligando o centro de Vila Velha ao Shopping Praia da Costa e outros temas relevantes para o setor de logística.


“O governo do Estado não tem medido esforços para tornar Vila Velha numa cidade mais sustentável”, disse o secretário.

Felipe Rigoni, por sua vez, explicou porque ainda há dificuldades para o setor empresarial conseguir liberação para a realização de obras. “Hoje ainda não há clareza sobre os estudos ambientais. Por isso, estamos encaminhando, em agosto, um projeto fundamental para a padronização e agilização dos licenciamentos, “ afirmou.


A procuradora-geral de Justiça e representante do MPES, Luciana Andrade, ressaltou que o órgão ministerial está sempre aberto ao diálogo com todos os setores, principalmente antes que obras sejam realizadas. “É muito melhor haver este diálogo anterior para que o Ministério Público não tenha que intervir numa obra irregular. Nós queremos somar e não incomodar. Por conta disso, estamos de portas abertas”, comentou.


Luiz Fernando Villela, diretor da Multilift, empresa de logística de portos, falou sobre os desafios para o setor, mas acredita que muitas oportunidades estão surgindo na área portuária. “Está previsto para a próxima semana o primeiro carregamento de lítio a ser realizado pelo Porto de Capuaba. O desafio é grande, mas nós estamos trabalhando para ter os melhores resultados para o setor”, disse.


Já o presidente da Parceria Público Privada entre a Ambiental/AEGEA e a Cesan, Justino Brunelli, lembrou que o Brasil deveria estar mais avançado em relação ao saneamento, mas crê em melhoria para o setor nos próximos anos. “Com o novo marco legal do saneamento temos a esperança de que as coisas avancem. Sabemos que é uma área importantíssima para o desenvolvimento das cidades”, argumentou.


O evento ainda teve as presenças do secretário-geral do MPES, Francisco Martínez, e dos promotores do órgão ministerial Alexandre Coura e Danilo Raposo, além dos vereadores vilavelhenses Patrícia Crizanto, Joel Rangel e Renzo Mendes, e dos secretários municipais Adriana Peixoto (Desenvolvimento Urbano e Mobilidade), Menara Cavalcante (Obras) e Everaldo Colodetti (Desenvolvimento Econômico).



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