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Foto do escritorRedação

Escritoras de Vila Velha estão em livro sobre movimento literário feminino nacional


Por Luciana Santos


No dia 12 de junho de 2022, mais de 50 mulheres escritoras de Vila Velha, e demais municípios do Espírito Santo, se reuniram na Escadaria Maria Ortiz, em Vitória, para uma fotografia histórica. Essa é uma das fotos do livro recém-lançado “Um Grande Dia para as escritoras”.


Por Vila Velha, estiveram presentes na foto e participam do movimento Deane Monteiro, Verena Setúbal, Juliana Martins, Andréa Espíndola, Advanir Rosa, Ione Duarte, Luciana Santos, Maria Fausta Sant' Anna, Erica Carneiro, entre outras. A cidade canela-verde é privilegiada na representação da leitura e da escrita feminina, com maioria escrevendo para o público infantil e com livros publicados por todo o país. 


No Brasil, foram mais de 2 mil escritoras reunidas para o evento chamado de Foto Histórica.  Deixaram a invisibilidade para alcançar o mercado editorial e conquistar um espaço social marcando uma atividade profissional sem valor na sua existência.  



Origem


O movimento teve origem na Feira do Livro em São Paulo, onde foi realizada a foto referência batizada de “Um Grande Dia”. 


Várias cidades do Brasil e do exterior também participaram fazendo foto de suas autoras. Com destaque para o Nordeste, com a maior participação, sendo Pernambuco o Estado com mais cidades participantes.  


O livro com essas fotos foi criado para marcar essa data e o movimento da escrita e do pensar feminino. 



No Espirito Santo teve a iniciativa de Taiga Scaramussa, uma das mediadoras do Leia Mulheres, projeto que valoriza o intelecto feminino, realizando parceria com editoras, livrarias e centros culturais.  


Frutos 


A partir daí, surgiram vários Coletivos Literários no ES, após esse encontro das mulheres na Escadaria Maria Ortiz. A Taiga Scaramussa, com o Coletivo que deu origem a foto, a servidora Luciana Santos pelo Coletivo Tereza de Benguela e a pedagoga Advanir Rosa do Coletivo Diversidade Literária, além do surgimento da Academia Capixaba de Letras da Diversidade e a idealização da I Feira Literária da Mulher Capixaba. 


Escrever literatura e viver disso em cidades fora do eixo Rio ou São Paulo ainda não tem validade. Que possamos sair das sombras e buscar parcerias para superar os desafios femininos no mercado literário de todo o país.



*Professora, servidora pública e escritora   






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