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Estação Leopoldina é tombada como patrimônio cultural e será reinaugurada




A partir de agora a Estação Leopoldina é um patrimônio histórico e arquitetônico do município. Nessa quarta-feira (19), foi publicado o Decreto nº 200/2024, que homologa o tombamento do local e seus trilhos. A decisão reconhece a importância histórica e sociocultural da edificação localizada na avenida Anézio José Simões, no bairro Argolas.


Segundo o decreto, o grau de proteção foi definido como de Proteção Integral Secundária (GP2). Esta classificação implica que a restauração total deve ser feita no exterior da edificação, enquanto o interior pode ser adaptado para novas atividades, desde que estas não prejudiquem a estrutura externa.


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“A Estação, suas edificações complementares e os trilhos foram incluídos no polígono delimitado que abrange uma área de 17.069,44 m² e um perímetro de 954,25 metros. Com a homologação, o espaço passa a receber proteção oficial, garantindo sua preservação e valorização como parte significativa da história e cultura de Vila Velha”, explica o secretário de Cultura e Turismo, Roberto Patrício Junior.


Segundo informações publicadas pela PMVV, a Estação Leopoldina está em processo de restauro para abrigar um centro pedagógico de atividades extracurriculares da Umef Ana Bernardes Rocha e também terá área cultural para receber exposições e um espaço destinado à história ferroviária em Vila Velha. Com investimento de R$ 6 milhões, e mais de 80% das obras concluídas, a previsão, conforme entrevista do prefeito esta semana, é que a estação seja reaberta até o dia 05 de julho.



Importância histórica


A Estação Leopoldina, construída no início do século XX, desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico e urbano de Vila Velha. A estação foi um ponto estratégico de conexão entre a cidade e outras regiões do Espírito Santo, facilitando o transporte de mercadorias e pessoas. Além disso, a estação contribuiu para a expansão da malha ferroviária no estado, integrando o município ao cenário econômico nacional. A estrutura arquitetônica da estação reflete o estilo da época, com elementos que testemunham o progresso e a modernização do início do século passado.


Já o Forte São Francisco Xavier da Barra, localizado no Sítio Histórico da Prainha, foi construído no século XVI e é um dos mais antigos marcos históricos da cidade. Erguido para proteger a entrada da baía de Vitória contra invasões, o forte desempenhou um papel defensivo essencial durante o período colonial. A estrutura do forte, composta por muralhas de pedra e canhões, é um testemunho da engenharia militar da época e da importância estratégica da região para a Coroa Portuguesa.



Outro tombamento


Em outubro de 2023, o prefeito Arnaldo Borgo Filho homologou o tombamento do Forte São Francisco Xavier da Barra, localizado no Sítio Histórico da Prainha. O Decreto nº 336/2023, publicado no Diário Oficial do Município, reconheceu a importância histórica e arquitetônica do forte.


O tombamento do Forte São Francisco Xavier da Barra seguiu um processo similar ao da Estação Leopoldina, fundamentado nas mesmas legislações de proteção ao patrimônio cultural. O forte, que está situado no 38º Batalhão de Infantaria, Praia de Piratininga, foi classificado com grau de Proteção Integral Secundária (GP2). Isso significa que, assim como a estação ferroviária, seu exterior deve ser totalmente restaurado, enquanto o interior pode ser adaptado para novas atividades, desde que não comprometam a integridade externa da edificação.






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