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Mulheres de Vila Velha rumo à Marcha das Margaridas por direitos e contra as violências





As mulheres de Vila Velha estão unidas com uma participação diversa para levar as demandas do município e se somar às demais reivindicações estaduais e nacionais.


"Que nenhuma de nós morra. Pelo fim da violência, basta de feminicídio. Para que tenhamos um bem viver. Geramos a vida e nos passos de Margarida nos damos os braços e nos fortalecemos pela reconstrução do Brasil" desabafa Lucimar Barbosa, bancária aposentada.


"A marcha tem um significado especial, pois reúne todas as mulheres das 5 regiões do país na capital federal, em busca de mais políticas públicas para todas as trabalhadoras do campo e da cidade" comenta Luciana Santos, escritora e professora.



A marcha acontece desde 2000 e junta mulheres de todo país na defesa dos seus direitos e pela luta por uma sociedade igualitária, sem machismo, misoginia, assédios dentre outras formas de violência.


Este ano a Marcha será realizada nos dias 15 e 16 de agosto. O nome do evento é em alusão à Margarida Alves, mulher guerreira, que moveu mais de 600 ações contra latifundiários. Há 40 anos, em 12 de agosto de 1983, a líder sindical Margarida Alves foi assassinada a mando dos latifundiários na porta de sua casa em Alagoa Grande, na Paraíba. Margarida permaneceu no sítio até os 28 anos, quando foi expulsa da terra junto com toda sua família por ordem dos coronéis da região. A Marcha das Margaridas é uma homenagem à ela. Em 2012, durante o governo de Dilma Rousseff, a data do assassinato de Margarida Alves, 12 de agosto, foi oficializada como Dia Nacional dos Direitos Humanos.


"Estar na comitiva do Espírito Santo para Marcha das Margaridas em Brasilia, representar as mulheres de Vila Velha é uma honra. Será um marco em minha vida, na luta pelos direitos das mulheres e contra todos os desmandos masculinos e a imposição de alguns homens. Nossa luta hoje é buscar espaço de liderança real para as mulheres. Espero que nas próximas eleições em Vila Velha 2024 as novas vagas (cadeiras) sejam ocupadas por mulheres" finaliza Tatiane, empresária.




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