Especialistas explicam que tipo de emoções e sentimentos são gerados durante a folia e como administrar o retorno à vida normal.
O carnaval é uma das festas mais esperadas e planejadas pelos brasileiros.
E a folia pode gerar muita expectativa e ansiedade para os foliões.
Isso porque os quatro dias podem ser de pura adrenalina e prazer, ou carregados de decepção e tristeza.
Quem nunca contou uma história de carnaval em uma roda de amigos? Seja boa ou ruim.
Desde de amores que deram muito certo e se desdobraram em relacionamentos duradouros, a vexames provocados pelo excesso de bebidas alcoólicas, comportamentos descontrolados diante de um caso de traição ou irresponsabilidade afetiva.
Mas o que acontece com o nosso cérebro diante dessa enxurrada de emoções exacerbadas?
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A neurologista Cristiane Ferreira conta que o carnaval tende a gerar momentos de alegria, descontração e sociabilidade, o que faz o nosso organismo liberar hormônios como a serotonina, por exemplo, que é o responsável pelo bem-estar.
Mas se o indivíduo entra na folia já com um quadro de estresse crônico, o funcionamento do cérebro e do organismo pode desencadear em desconfortos.
A médica explica que um estudo publicado este ano no Journal of The American Heart Association ( JAHA) , feito entre 2018 e 2021, mostra que as áreas mais afetadas por estresse crônico são o córtex pré-frontal, que é responsável pela memória de trabalho, seguido do hipotálamo que participa da memória e das emoções.
O estresse excessivo e crônico causa liberação robusta de cortisol (hormônio que regula o medo, a motivação e o humor ), o que pode chegar a 20 vezes acima dos níveis normais.
“Esse movimento pode causar insônia, cansaço mental, dificuldade na concentração, perda da memória imediata, apatia e indiferença emocional, além de contribuir para o aparecimento de doenças físicas através do mau funcionamento do sistema imunológico”, explicou a médica.
A orientação para casos como esse é procurar um especialista como psiquiatras ou neurologistas.
O que acontece com o emocional?
A psicóloga Graziela Paoni explica que muitos sentimentos bons ou ruins podem “desfilar na avenida”.
No geral, o carnaval tende a ser mais feliz do que triste, afinal estamos falando de uma festa. Porém, nos consultórios aparecem algumas questões fora da curva.
Uma delas é conhecida como “ressaca moral”. Isso acontece quando a pessoa descumpre o que ela mesmo estabeleceu como conduta, tendo como base as suas próprias crenças.
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“Algumas pessoas colocam suas questões emocionais e suas crenças de lado e decidem enfrentar seus monstros durante a folia.
Mas quando dão de cara com a realidade, acabam se machucando. O importante, depois de ter feito algo de que se arrependeu, é ser honesto e encarar os fatos. Pedir perdão para quem for necessário, e o mais importante, se perdoar. Se houver questões emocionais mais profundas originárias da festa, é necessário procurar um profissional”, explicou a psicóloga.
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Meditação
A professora de Yoga e terapeuta Puja Sintonia explica que uma ferramenta eficaz é a meditação. Segundo ela, com técnicas simples, é possível entrar em uma energia de equilíbrio.
Ela explica que as técnicas podem ser feitas até mesmo por quem nunca meditou.
“ O primeiro passo é manter a atenção voltada à respiração. Observar a inspiração e a expiração, sobretudo perceber a temperatura da expiração. Outra dica é focar nas respirações longas e contínuas, trazendo sempre a atenção para o ritmo da prática”, ensinou a professora.
Ondas sonoras e essências
Puja ainda orienta buscar um lugar de acolhimento para facilitar a volta da serenidade. Eleito esse local, que pode ser o quarto ou o jardim de casa, é aconselhável ouvir áudios com frequências específicas.
“Ouça as frequências 417 Htz para a limpeza de energia negativa, e a frequência 432 Hrz para limpeza de energia da casa, explicou.
Outra dica é o uso de óleos essenciais.
“Indico os óleos de eucalipto e hortelã. Basta inalar uma gotinha seis vezes ao dia. .Ele ajudará na desintoxicação . Siga as orientações por três dias , para completar a restauração de sua energia vital” orientou a terapeuta.
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